domingo, 25 de outubro de 2009

ENTREVISTA DEAD FISH

Com certeza a maior banda capixaba e uma das maiores do Brasil, mesmo com as dificuldades atuais do cenário musical eles conseguem manter-se no topo da lista de muitas pessoas ao longo de tantos anos. Este ano lançaram o cd CONTRA TODOS que muitos afirmam ser uma retomada ao estilo que ficou marcado no cd SONHO MÉDIO, proposital ou não esta idéia, o cd mostra uma banda rejuvenecida e cheia de vigor. Em um momento musical que muitas bandas pisam no freio e tiram o peso de suas músicas, eles nos presenteiam com um disco capaz de saciar àqueles que esperam por hardcore soando como hardcore. Desde 2006 sem entrevistar o Dead Fish aproveitei o bom momento que a banda passa, para abordar os acontecimentos mais recentes envolvendo a banda. A nova formação e a troca de baterista, cd novo, indicação e premiação na MTV.
Respostas: Rodrigo.


Pela segunda vez o DEAD FISH levou um prêmio no VMB. Na primeira oportunidade vocês ganharam o prêmio de Revelação, mesmo sendo uma banda com mais de 10 anos de estrada. Como foi desta vez levar um prêmio em uma categoria (HARDCORE) realmente relacionada a vocês?
DF - Acho que não levamos estas parada muito a sério, foi legal e tudo mais estar numa categoria com bandas que realmente gostamos e que respeitamos, mas não levamos esta parada na ponta da faca. Eu particulamente fiquei feliz de ganhar um prêmio e tudo mais mas só isso.


Este ano dividiram as bandas por categorias de estilo, mas você não acha que faltou pelo menos uma categoria (METAL)? (Sei que vocês não têm nada a ver com isso, mas) Não existem bandas de metal mais ou elas não produzem clipes?
DF - Eu nem sei quais foram os objetivos de se ter uma categoria Hardcore, na real nem me interessa, mas seria muito mais legal ter uma porrada de outras categorias sim.


Finalizando o assunto VMB, desta vez os prêmios eram referentes a melhor banda e não ao melhor clipe. Porém vocês fizeram questão de agradecer e considerar premiados os produtores do mais recente clipe de vocês (AUTONOMIA). Fale deste clipe, da idéia e do processo de produção do mesmo.
DF - Eu finalmente me orgulho de algo produzido em video do Dead Fish, alguns outros clipes nossos são legais, mas este me deu mais orgulho, senti a idéia mais bem executada e mais dentro da propósta da banda, acho que isso fez alguma diferença na hora de nego votar na banda.
O Bá e o Tagori são velhos conhecidos, crescemos juntos em cenários de Hc em cidades diferentes, acho que quando tivemos a idéia e o Tagori disse que poderia executa-la tudo fluiu, sem ter que explicar muito um pro outro o que era a propósta disso ou com seria feito aquilo, eu particularmente tinha muita confiança nos caras. E foi assim que a coisa se deu, um falava o outro já sabia mais ou menos como seria.


O ano de 2009 é o em que vocês lançaram CONTRA TODOS. Como você define este disco?
DF - Já ouvi algumas definições de alguns amigos próximos, que acho que acabam sempre sendo mais racionais por estarem fora do processo. Pra mim o Contra todos, é uma espécie de Sonho médio com 30 anos falando a grosso modo. Tem muita energia ali, tem muita vida cotidiana de um capixa numa cidade como S.Paulo, tem a simplicidade do S.M mas não tem a inocência deste.
De qualquer forma gosto mais deste trabalho do do que do Um Homem só, que definitivamente é mais criativo ou experimental ou o que o valha. As vezes fico pensando se me tornei mais conservador ou se este retorno a alugmas de nossas raizes é uma busca por algo que ficou perdido, não sei definir direito cara.


Algumas pessoas quando resenham os discos de vocês costumam separar a discografia de vocês entre a "fase independente" e a "fase Deckdisc". Ao analisar a discografia de vocês, existe esta diferenciação para você? Como você compara o CONTRA TODOS com os demais discos de vocês?
DF - Se existe esta separação defnitivamente esta na fase Deckdisc né? Este supostamente, ainda não sei se vai acontecer, é o fechamento de um trabalho com o Rafael Ramos, apredemos muito nesta fase, talvez tenha sido a fase onde mais aprendemos sobre música e mais um monte de coisas.

O CONTRA TODOS entra no topo da lista dos discos de vocês, está entre os melhores para mim. E ele é o primeiro disco de vocês produzido com apenas um guitarrista. Houve muita diferença entre produzir com dois ou um guitarrista?
DF - Muita, demais mesmo, guitarrista costumam ser megalomaniacos e tarados por timbres e estas coisas. Fazer o trabalho só com um guitarista simplificou demais porque o Phil, pôde fazer do jeito dele sem ter que ficar adequando a coisas de outro guitarrista. Eu particulamente adorei o trabalho dele, acho ele um puta guitarrista criativo e isso fez a diferença num disco mais cru e mais direto que é o Contra todos. Mesmo o Phil sendo um preciosista megalomaniaco do caralho hahahahaha.


Musicalmente, o show está mais direto com apenas uma guitarra e o Marcão (que tem uma formação musical diferente da de vocês) na bateria?
DF - Perdemos em arranjos e ganhamos em peso e velocidade ao meu ver, o que me agrada. O Marcão vem de um cenário de hardcore mais pesado, mais ligado ao metal e isso já é sentido logo quando a gente começou a ensaiar com ele. Se fizermos um outro trabalho acho que isso vai fazer bastante diferença também.


Vamos parando por aqui. Obrigado, o espaço é de vocês.
DF - Ô Allan, manda um abraço pro Danton ai cara, valeu por tem lembrado da gente e te cuida ai. Você esta mais forte do que quando eu te encontrei da última vez?
http://www.deadfish.com.br
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http://www.youtube.com/deadfishoficial
http://www.papolog.com.br/deadfish

3 comentários:

  1. allan,

    você está mais forte do que quando eu te encontrei pela última vez?
    jejejejejeje

    ficou massa !!!

    abrá

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  2. Allan, entrevista o Japonês e o Brek!
    :-)

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